O despertador tocou. Eu não tinha dormido mais de três horas, conseqüência de uma reunião capaz de mudar o rumo de vidas importantes. Levantei e desliguei aquele toque irritante. Sete da manhã. Mesmo horário em que eu acordara num dia fenomenal uns anos antes. Eu sabia que algo grande me esperava. Um circuito repleto de liberdade, ar puro e novas descobertas. Liguei para o meu amigo Rafael. Estávamos acabados por uma noite anterior distinta, ambos com obstáculos diferentes em nossa estrada da vida. Todavia, quando ele chegou a meu portão com sua bicicleta laranja, ganhamos uma certeza.
Em uma dessas noites de puro Tédio e falta de sono, resolvi brincar um pouco com o editor de vídeo, e botei umas imagens que eu gravei durante dois rolês de bike (sendo um deles o de Guarulhos desse último domingo). Logo mais pretendo gravar alguns vídeos falando sobre os lugares pelo qual visito, ou até para dizer qualquer coisa que vier na cabeça na hora.
Então aí vai:
Uma observação: No fim do vídeo, aparece o Rio Tietê bem grande, a ponto de transbordar. Nesse dia caiu o céu em chuva, então eu tive a brilhante ideia de dar um passeio pela cidade ;) Também tem imagens da Fernão Dias quando saí com meu amigo Pedro (abraços pra ele) e nove segundos da Marquês de São Vicente.
Por hora, é isso... Meu twitter vocês já sabem (@aleeemartins) E aguardem novas atualizações. Esse blog ainda terá muito pela frente, então espero que... eu fique rico.
Esse é o Willian, de 22 anos. Free Rider experiente, pedala pra valer desde o fim de sua infância. Já fez parte de algumas equipes, e sempre esteve presente em eventos (Urban da Páscoa e Urban do Dia das Crianças) ciclísticos que são realizados. Além disso, já esteve presente em inúmeros rolês comigo e nossa “equipe”. Você confere a seguir uma pequena entrevista que fiz com ele.
Há quanto tempo você anda de bike?
Cara, precisamente não sei mais, mas já faz mais de cinco anos... Em torno de sete ou oito.
Tem algum lugar especial que você gosta de ir quando sai para pedalar?
Ultimamente o Pacaembu. Mas tem também a serra da Cantareira. É muito bom descer a serra pelo meio do mato.
Fale de um rolê marcante em sua vida.
Bom, certa vez estava eu e mais três amigos descendo o Macaco, um morro que fica na serra. Num belo momento um dos caras cai, e a bike fica quebrada. Ele, muito machucado, mal conseguia andar. Aí tivemos que levar ele e a bike em revezamento. Eu, com pouca experiência, tive que descer da minha bike para carregar a bike dele, ou até mesmo carregá-lo. Só sei que levamos horas para fazer o que era para ser feito em trinta minutos. Então entardeceu e ficou frio. Depois de um tempo chegamos podres no fim da trilha. Era uma das minhas primeiras vezes lá, fiquei assustado. No fim das contas o cara só teve uma luxação.
Você faz ou já fez parte de alguma equipe?
Sim, se chamava Almeida Teans. E outra que não era bem uma equipe, que se chamava Suicidal Bikers.
Quais são suas pretensões futuras em relação a andar de bike?
Cara, eu pretendo, quando estiver mais estabelecido financeiramente, fazer mais viagens e sempre participar de eventos.
Para concluir, você faria uma viagem de bike (cicloturismo)? Para onde?
Sim. Para o Balneário Camburiú. Lá tem uma pista de DownHill muito boa. Então vou para lá primeiro.
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E não deixem de conferir o relato do maior/melhor rolê da minha história como ciclista:
