terça-feira, 18 de maio de 2010

Especial Tribos Urbanas: Os FreeRiders


Considerações iniciais:


Como eu mesmo já fiz parte desse meio, creio que seja fácil para minha pessoa falar sobre essa Tribo Urbana de Ciclistas. Especialmente os FreeRiders. O ciclismo em geral possui várias ramificações, igual as categorias do Rock (afinal, você pode curtir Black Sabbath ou até Restart; ambos usufruem de elementos roqueiros).


Categorias:


São inúmeras. Mas no geral, temos o Speed (aquele ciclista com a bike fininha e o banco bem alto, exclusivamente para correr – como o próprio nome já diz) e o FreeRider (os demais ciclistas; aqueles que curtem sair do chão).

E claro, existem muitas outras categorias: Trial Bike, DownHill, Cross Country, BMX, Pro Street, Dirt, e entre outros que eu não lembro. Ah, e não posso esquecer de mencionar os Meninos do Grau (aqueles que andam de mochila e chinelo, com uma suspensão Zoom enorme para o quadro, e ficam empinando a bike enquanto descem a rua).


FreeRiders e Urban:


Toda tribo urbana precisa de um dia para se reunir, fazendo uma massa de pessoas com um ideal em comum. Isso não é diferente com os FreeRiders, e ocorre duas vezes ao ano. Daí o chamado Urban: A reunião dos bikers de São Paulo na avenida Paulista. O evento acontece na páscoa e no dia das crianças, partindo do MASP para a praça Roosevelt e a praça da MTV, terminando na escadaria da avenida 9 de Julho.

Eu devo ter ido em três ou quatro dessas reuniões. Nas primeiras vezes eu era o único com uma Bike Caiçara no meio das monstras DownHill e BMX. E na última vez ainda perdi o sorteio de um banco que era para eu ter ganhado, mas fui embora cinco minutos antes...


(Praça Roosevelt - Consolação. Urban do Dia das Crianças)





(Avenida Paulista - Entre Clínicas e Consolação. Urban do Dia das Crianças)



Outros Eventos:


Tem uma outra tribo nesse meio ciclístico. É o movimento Bicicletada. Parece ser um tipo de protesto. Não conheço muito sobre eles, mas já os vi diversas vezes andando na Paulista e promovendo nosso meio de transporte ecologicamente correto e discriminado pelos automóveis na cidade de São Paulo.



(para mais detalhes acesse: www.bicicletada.org)


Considerações finais:


Enfim, os Bikers de Sampa são incontáveis. Estão espalhados por pequenas e grandes equipes (inclusive a minha equipe atual é uma dupla). No entanto, somos vítimas de buzinas nervosas quando pedalamos na rua, e inúmeros xingamentos quando passamos pela calçada.

Apesar de tudo, vale a pena sair por aí e desbravar novos horizontes de Bike. Pedalar nos oferece saúde, diversão e liberdade.


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E é isso. Se eu estiver errado em algum ponto, sinta-se à vontade para me corrigir.

Espero ter esclarecido, ou ajudado, ou entretido, ou tudo junto.

Para quem quiser me seguir no twitter, taí @aleeemartins


Por Alexandre Martins

Colaboração de Anderson Dourado

Témais.


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